Isso aqui é pra hoje. Hoje. Não tá entendendo? Bom, vamos lá... Eu quero isso nas minhas mãos ainda hoje, certo? Como assim não é possível? Não quero saber de prazo, meu amigo. Isso tem que ser feito e ponto! Acabou! Não, nada de “mas”. Chega de “mas”. Olha não tenho nada a ver com a sua vida. Se sua mãe está doente, isso é um problema seu. Aliás, o seu problema é seu. Entendeu? Escuta, você sabe o que significa a palavra “urgente”? Pois não parece! Muito me admira... Logo você... Eu sei, rapaz, mas o que é que eu estou lhe dizendo? Não tem essa de “prazo viável”. Meu dead line com você é hoje. Hoje, não! Agora! Tá bom, tá bom... Então daqui a cinco minutos e não se fala mais nisso, ok? Como assim “é pouco”? Deus criou o mundo em sete dias e você não pode criar isso em dois minutos? Já disse! Quero isso o quanto antes. Vou repetir: o quanto antes, hoje, agora! Rapaz, isso é urgente. Quer saber mais o quê? Pronto, agora você quer que eu lhe diga todos os passos. Assim eu mesmo faria! Sim... Sim... Sei... Sei... Isso... Certo... Beleza... Show de bola... Entendo, meu querido. Mas é você quem não está me entendendo: isso é pra agora! A-go-ra! É simples! Você pega a pesquisa... Olha só. Lá vai eu explicar de novo como você deve fazer. Não vou fazer isso não. Afinal de contas, eu estou aqui é pra lhe ensinar. É ou não é? Pois então? Não sei... Não sei... Quem deve me dizer isso é você. Como assim três dias? Três minutos e não se fala mais nisso! Olha só o tempo que você está perdendo aqui, rapaz! Já dava pra ter feito! Tenho uma reunião daqui a cinco minutos. Pensando bem... Seria ótimo já levar isso pronto, não é mesmo? Vamos lá... Haja paciência! Recapitulando: isso é para agora. Ou melhor, isso aqui é para ontem!