Papel em branco. Tem coisa mais desafiadora do que isso? Sabe quando você olha pra ele e descobre que as idéias estão ali, logo acima de sua cabeça. O problema é que elas parecem brincar com você. Voam, planam, escapam. Aí você fica olhando pra lá e pra cá, e nada. Já foi fisgado pelo branco, pela cor neutra, sem expressão, sem cara, sem graça. Esse é o problema de todo criador, essa máquina de idéias que teima em falhar nas horas de aperto, deixando você a ver navios que afundam, literalmente. E lá está o criador, triste e cabisbaixo, afogado em idéias sem pé nem cabeça.
Então aí vão algumas dicas em tempos de mar sem peixe, cheio de marolas e poucas ondas. Não que eu seja a melhor pessoa para isso, até porque já entrei nesse barco sem rumo, ou melhor, nessa canoa furada muitas vezes; mas acho que elas podem valer como primeiros-socorros. Questão de sobrevivência.
Não existe nada mais importante do que espírito criativo. Aquele capaz de transformar bosta em estrume, ou se preferir, carvão em diamante. O espírito de criação é essencial para todo criador, seja ele um deus ou um simples aprendiz de anjo.
Outro salva-vidas é pensar como as coisas funcionam. Depois é só imaginar como seria o mundo se elas não fossem assim. Pode parecer fácil, mas pensar diferente é um dos maiores desafios da humanidade, desde o tempo em que cortar carne fresca com pedra era a grande invenção de todos os tempos.
Tente pensar em coisas novas. Mas saiba que tudo, ou quase tudo já foi criado. Aí fica fácil de entender que o velho Chacrinha está mais certo do que nunca na sociedade de hoje. Se tiver que fazer, faça diferente. Pelo menos tente, nem que seja para jogar bacalhau na platéia e gritar “Terezinha” pelos quatro cantos do mundo.
Seja revolucionário, mas não confunda com mercenário. Se você é o tipo do cara que pode dizer quanto vale a sua idéia, é melhor vendê-la e partir pra outra profissão. Idéias não têm preço. Propaganda, sim.
E pra terminar esse livreto auto-ajuda, saiba que não existem regras na criação. Não existem fórmulas prontas. Então vá em frente. Rasgue agora essa crônica e concorra a uma passagem inesquecível para o mundo colorido e cruel da criatividade. Aliás, você já deveria estar lá.
Então aí vão algumas dicas em tempos de mar sem peixe, cheio de marolas e poucas ondas. Não que eu seja a melhor pessoa para isso, até porque já entrei nesse barco sem rumo, ou melhor, nessa canoa furada muitas vezes; mas acho que elas podem valer como primeiros-socorros. Questão de sobrevivência.
Não existe nada mais importante do que espírito criativo. Aquele capaz de transformar bosta em estrume, ou se preferir, carvão em diamante. O espírito de criação é essencial para todo criador, seja ele um deus ou um simples aprendiz de anjo.
Outro salva-vidas é pensar como as coisas funcionam. Depois é só imaginar como seria o mundo se elas não fossem assim. Pode parecer fácil, mas pensar diferente é um dos maiores desafios da humanidade, desde o tempo em que cortar carne fresca com pedra era a grande invenção de todos os tempos.
Tente pensar em coisas novas. Mas saiba que tudo, ou quase tudo já foi criado. Aí fica fácil de entender que o velho Chacrinha está mais certo do que nunca na sociedade de hoje. Se tiver que fazer, faça diferente. Pelo menos tente, nem que seja para jogar bacalhau na platéia e gritar “Terezinha” pelos quatro cantos do mundo.
Seja revolucionário, mas não confunda com mercenário. Se você é o tipo do cara que pode dizer quanto vale a sua idéia, é melhor vendê-la e partir pra outra profissão. Idéias não têm preço. Propaganda, sim.
E pra terminar esse livreto auto-ajuda, saiba que não existem regras na criação. Não existem fórmulas prontas. Então vá em frente. Rasgue agora essa crônica e concorra a uma passagem inesquecível para o mundo colorido e cruel da criatividade. Aliás, você já deveria estar lá.
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