Quem escreve as próximas palavras aqui não é Luiz Fernando Veríssimo, nem Arnaldo Jabor, muito menos o famoso “anônimo”. Ora vamos! Vivemos uma crise de identidade. Seja no mundo real ou no virtual.
Afinal de contas, qual o problema de assinar com o próprio nome as apresentações de PowerPoint? E no final de tudo, a gente não sabe mais quem é quem. O duro mesmo é ter mais de mil amigos no Facebook e tomar café da manhã com a solidão pela manhã.
Mesmo rodeado por amigos e seguidores, estamos sozinhos. Somos capazes de opinar sobre tudo e todos no Twitter e a sensação é de que estamos falando sozinhos. As palavras voam a cada tweet, e a vida passa a cada segundo.
O que quero dizer, meu amigo, meu caro, é que fingimos viver uma realidade que, na verdade, é virtual – falsa. Filosófico isso? Talvez. Triste? Com certeza. Então façamos o seguinte: vamos dar as mãos e mostrar ao mundo que o mouse vai aonde quer.
Troquemos nosso coração pelo processador e vamos assumir que o nosso sangue agora é formado por kilobytes. Mas não se preocupe: qualquer coisa é só dar Control+Z e aí tudo bem.
Sou Bruno Guerra. Talvez você não me conheça, mas sei que tudo aqui tem a ver com você. Tem a ver com tudo. Ou com nada. #FATO
Amigo querido,gostei bastante.
ResponderExcluirPreciso refletir sobre suas palavras e agir!
Obrigada por tamanha sensibilidade.